O jornal Folha de São Paulo, maior do país, publicou nesta segunda, em sua versão online, ampla reportagem sobre a aproximação do presidente Jair Bolsonaro (PL) a governadores de centro direita, como o caso do chefe do Executivo em MT, Mauro Mendes (União Brasil).
O jornal cita os mesmos movimentos em MS, CE, PB, AM e RO. O crescimento de Bolsonaro em pesquisas e a força da “máquina”, segundo o jornal, foram decisivos para atrair governadores que, no auge da pandemia, se estranhavam com o presidente por causa das medidas de isolamento social.
Bolsonaro foi contra tais medidas e afirmou que só gerariam mais desemprego, fome e inflação. No auge da encrenca mandou um recado direto a determinados mandatários.
“Precisamos enfrentar o vírus como homens, não como um bando de maricas”. A extrema esquerda correu para classificar a fala como homofóbica, misógina, insensível e genocida.
Porém, os números da economia mostram que, os tais lockdowns, da maneira como conduzidos, foram mesmo uma grande “roubada”. A pandemia matou cerca de 650 mil pessoas em dois anos e o “fecha tudo” desenfreado destruiu setores inteiros da economia nacional.
O resultado é que a inflação bateu recordes na era Real. O país desceu a ladeira do desemprego e viu a miséria crescer nas grandes cidades.
Voltando para as questões de MT, a Folha de SP classificou o estado, acertadamente, como ancorado no Agro e de forte viés antipetista. Vale ressaltar que o PT nunca venceu em terras de Rondon.
Como publicou o RepórterMT e os demais veículos da imprensa local, o apoio de Mauro a Bolsonaro e vice-versa já está selado desde a visita do presidente a Cuiabá, no mês passado.
“Não tem atrito entre nós (se referindo a Mauro). Mato Grosso é um estado importantíssimo para o Brasil e a harmonia entre eu e Mauro interessa não só a MT, mas a todo mundo; estamos fechados e vamos tocar o barco aí, tá ok?”, disse o presidente durante entrevista.
A Folha diz que, tal acordo, faz de Mauro Mendes o favorito nas eleições deste ano e afirmou que o atual governador não terá adversários competitivos – nem da direita nem da esquerda – já que os aliados de Lula, adversário que polariza a disputa com Bolsonaro pelo Planalto, ainda não têm um nome colocado à mesa da disputa estadual.
RepórterMT
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