O governador Mauro Mendes (DEM) rebateu as falas do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e disse que ele não é o “reizinho” e não manda sozinho em Cuiabá. O governador argumentou que enquanto o prefeito “fala aos quatro cantos” sobre ações para impedir o avanço do BRT, a obra está andando.
Na última semana, Emanuel disse que o Estado ignorou decisão recente do Tribunal de Contas da União (TCU), e que continuaria brigando na justiça pelo Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT). O Governo lançou, em 13 de dezembro, o processo licitatório para a contratação das obras do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT).
A resposta de Mauro veio na terça-feira (4). “Ele não manda sozinho na cidade de Cuiabá, eu já disse isso várias vezes. Ele não é o reizinho de Cuiabá. A obra está andando. Ele está falando aos quatro ventos e a obra está andando. Tudo que ele está falando que ia fazer, ele perdeu. Então ele tem que parar de falar e fazer, pronto”.
Na previsão do Estado, a abertura das propostas para licitação está marcada para o dia 27 de janeiro de 2022, na sede da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT). A obra está orçada em R$ 480.500.531,82, valor que compreende a elaboração dos projetos básicos e executivos de engenharia, de desapropriação, obtenção de licenças, outorgas, aprovações e execução das obras de implantação do corredor do BRT. Além disso, o Governo de Mato Grosso quitou integralmente a dívida que o Estado tinha com a Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 572 milhões. O empréstimo havia sido feito em 2012 para custear as obras do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT).
Mauro ainda argumentou que não faz bravatas, em resposta a outras falas de Emanuel, agora em questões eleitorais. “Não faz meu estilo, e acho que não faz o estilo da grande maioria dos cidadãos. Políticos que faz bravata, falastrão, é um negócio démodé, não está mais em uso, espero que cada vez mais a população compreenda isso. Está aí a olhos vistos, uma administração séria e responsável é capaz de produzir, eu não quero ficar comentando isso, porque é tão pequeno… tem coisa mais relevante”.
Olhardireto
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