Com início previsto para esta quarta-feira (1), a CPI da Intervenção na Câmara de Vereadores, mais conhecida como CPI da Vergonha, instalada pela base do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), estará sendo atentamente monitorada pelo Ministério Público Estadual (MPE).
Isso porque dentre as pessoas que foram chamadas para serem “ouvidas” estão duas médicas concursadas, que prestaram depoimentos em inquérito do MPE. Ambas relataram mortes e amputações pela falta de medicamentos e caos que se instalou na Saúde de Cuiabá. Os depoimentos das duas estão incluídos no processo judicial da intervenção, sendo elas inclusive citadas no voto do desembargador Orlando Perri.
Fontes do MPE afirmaram que, caso os vereadores tentem coagir, ou intimidar, as duas, eles poderão ser processados criminalmente – e terem o afastamento, ou até mesmo a prisão pedida a Perri, pela prática do crime de coação de testemunhas, conforme o artigo 344 do Código Penal.
Do MidiaNews
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