O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (UB), minimizou as acusações feitas pelo ex-governador Júlio Campos (UB) de que ele estaria fazendo uma “campanha suja” em Várzea Grande.
A reclamação consta em áudio que circulou no WhatsApp, no qual Júlio diz que um apoiador de Botelho estaria fazendo promessa de nomeações para conquistar eleitores.
Ambos são pré-candidatos ao Legislativo estadual nas eleições deste ano e disputam votos dos eleitores na Cidade Industrial.
Ao MidiaNews, Botelho negou qualquer estranhamento com o correligionário, frisou que a campanha oficialmente nem mesmo começou e afirmou que esse tipo de situação é comum nos meses que antecedem as eleições.
“Está tudo tranquilo. É nervosismo de campanha, fofocas que têm demais durante esse período. Isso é normal”, disse.
“Às vezes a pessoa fica irritada, isso acontece comigo também. Talvez mentiram pra ele que estou arrumando cargo. Mas não estou arrumando cargo para ninguém”, completou.
Segundo o deputado, a situação foi um mal entendido e ele ainda deve se reunir com Júlio para esclarecer a situação. Questionado se há um clima de desunião dentro do partido, Botelho negou.
“Não tem desunião. É um momento de disputa, né? Um disputando com o outro. Mas é normal esse descontentamento, às vezes um ou outro fica um pouco chateado”, afirmou.
Disputa interna
O áudio vazado abre especulação sobre um possível clima azedo na chapa de pré-candidatos a deputados estaduais do União Brasil, que possui nomes de peso em busca de pelo menos quatro cadeiras no Legislativo estadual.
Semanas atrás, Júlio já havia criticado uma possível vantagem que nomes como Botelho e o líder do Governo, Dilmar Dal’Bosco, teriam em razão dos mandatos que possuem como deputados, afirmando que eles têm o “poder da máquina da Assembleia”.
Midianews
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