Candidato ao Senado Federal, o deputado federal Neri Geller (PP), evitou fazer críticas em relação à aliança do PSB com o senador Wellington Fagundes (PL), mas enfatizou “que a população vai saber julgar” às composições que vem sendo construídas para as eleições de 2022.
Nesta segunda-feira (15), o parlamentar voltou a comentar sobre as movimentações e reiterou seus desapontamentos com a forma que as articulações foram finalizadas.
“Não vou fazer a política com o fígado, com a briga e vou deixar isso para sociedade avaliar. Eu sempre fui muito previsível. Eu nunca enganei ninguém, não fico de um lado hoje e amanhã mudo de lado, sempre tive posições muitos claros”, disse Neri.
As declarações ocorrem após Fagundes aceitar a indicação e trazer o ex-vereador de Nova Mutum, Joaquim Diogenes (PSB), na sua 2ª suplência. O parlamentar vinha tentando atrair a legenda para a sua chapa, que acabou sendo preterido pelo presidente do PSB, deputado Max Russi.
Antes da composição ser fechada, Neri tentou trazer a sua então adversária, a médica Natasha Slhessarenko (PSB), para compor a chapa em uma das suplências da majoritária. A candidatura de Natasha não vingou após ficar sem espaço na chapa de Mendes e o PSB resolveu aderir ao projeto bolsonarista de Fagundes.
“Essa questão ideológica eu vou deixar para os outros. Tem gente que hoje é doente bolsonarista, quando na verdade o governo Federal precisou não ajudou. Eu ajudei o governo para que ele tivesse estabilidade para trabalhar”, disse.
Ao final, Neri ainda criticou, sem citar nomes, os posicionamentos midiáticos dos adversários. “Esse negócio de querer aparecer em rede social falando: hoje eu sou queridinho não é comigo. Sempre tive muita tranquilidade para falar com todo mundo, mas para dizer sim e dizer não quando precisa”, finalizou.
Fonte: Gazeta Digital
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