O vice José Roberto Stopa (PV) assumiu a Prefeitura de Cuiabá pela segunda vez, em substituição ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
Pinheiro sai de férias por 14 dias. A justificativa é tentar viabilizar um projeto de candidatura de oposição ao governo estadual.
O comunicado de afastamento do gestor foi recebido pela Câmara Municipal no dia 11 de março. O prazo das férias vai até 27 de março.
Da primeira vez que Stopa assumiu ficou como prefeito por quase 40 dias, por força de decisão judicial. À época, Emanuel havia sido afastado, alvo da Operação Capistrum, desencadeada em outubro do ano passado.
Na época o Ministério Público e a Polícia Judiciária Civil, através do NACO (Núcleo de Ações de Competência Originária) da Procuradoria-Geral de Justiça, pediram e conseguiram afastar o prefeito por conta de supostas irregularidades em pagamentos da Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá.
Além de afastar Emanuel, o chefe de gabinete, Antônio Monreal Neto, teve a prisão decretada. A secretária adjunta de Governo e Assuntos Estratégicos, Ivone de Souza, e o ex-coordenador de Gestão de Pessoas Ricardo Aparecido Ribeiro também são alvos da mesma operação.
Stopa de novo
Quando assumiu pela 1ª vez, José Roberto Stopa se reuniu com presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em Brasília e se aproximou do governador Mauro Mendes, que chegou a prometer investimento de R$ 100 milhões na Capital.
Stopa, à época, foi acusado por assessores próximos a Emanuel de estar colocando “as manguinha de fora”. “Não estou colocando as manguinhas de fora, é uma continuidade de gestão de um grupo político que tem o controle da Capital e como prefeito interino estou preparado para todas as questões relevantes; não tem ciumeira nenhuma.
Tem um grupo político que domina a Capital e esse grupo é uno, esse grupo não tem divisão porque Emanuel está afastado. Eu torço para que ele volte semana que vem. Estou tocando a Capital da melhor forma possível e isso incomoda algumas pessoas que achavam que Cuiabá iria parar”, declarou em entrevista programa ao Conexão Poder.
RepórterMT
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