Grupos de hackers russos reforçam ciberespionagem aos aliados da Ucrânia

Grupos de hackers apoiados pelo governo russo realizaram recentemente várias operações de ciberespionagem contra países aliados da Ucrânia, revelou um relatório da Microsoft, divulgado nesta quarta-feira.

“Os aspectos cibernéticos da guerra atual vão muito além da Ucrânia e refletem a natureza única do ciberespaço”, afirmou o presidente da Microsoft, Brad Smith, citado pela agência Reuters.

Investigadores já teriam traçado vários ciberataques destrutivos em entidades ucranianas por parte de grupos de hackers apoiados pelo governo russo desde o início do conflito. Agora, descobriram que outras 128 organizações em 42 países também foram alvo dos mesmos grupos em atos de espionagem, apontou o documento.

Muitos dos ataques foram dirigidos aos Estados Unidos da América, assim como a vários países da OTAN, a aliança militar que tem oferecido apoio à Ucrânia face à guerra com a Rússia.

Entre eles estão a Polônia, a Letônia, a Lituânia, a Dinamarca, e a Noruega, assim como a Finlândia e a Suécia, que recentemente manifestaram a sua vontade de aderir à NATO.

“Os alvos pareciam ser principalmente governos, embora também incluíssem grupos de reflexão, grupos humanitários e fornecedores de infraestruturas indispensáveis”, indicou o relatório.

 

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