(FOLHAPRESS) – Com mais personagens, confrontos, surpresas e até cena pós-créditos o ouriço azul mais rápido do mundo retorna para as telas dos cinemas com “Sonic 2: O Filme”. No longa, o maior inimigo do alienígena veloz, Doutor Robotnik, volta ainda mais forte à procura de uma esmeralda mágica que permitirar destruir civilizações inteiras.
O filme estreia no Brasil nesta quinta-feira (7) e promete envolver tanto os adultos saudosistas, fãs do clássico da Sega, quanto as crianças que nem chegaram a conhecer o personagem, que já estrelou temporadas de séries animadas como “Sonic: O Ouriço” (1993-1994) e “Sonic X” (2003-2005), além de “Sonic: O Filme”, lançado em 2020.
“O segundo [filme] é muito mais recheado de histórias e de personagens principalmente”, afirma Manolo Rey, 54, dublador oficial do Sonic no Brasil. Para ele, a aparição de Tails (Colleen O’Shaughness) e Knuckles (Idris Elba) -personagens já conhecidos dos jogos- tornaram a narrativa mais rica e o filme ainda mais ligado aos games clássicos dos anos 1990.
Ao longo da trama, Sonic precisa se defender de Robotnik (Jim Carrey) e Knuckles, e para isso conta com a ajuda de seu novo amigo Tails e de seus humanos favoritos, o casal Wachowski, apelidados desde o primeiro filme de Lord Donut (James Marsden) e Miss Pretzel (Tika Sumpter). “Neste filme, eles vão um pouco além, colocam mais personagens e mais confrontos”, diz Manolo.
A sequência apresenta agora um Sonic com mais camadas e sentimentos, tentando descobrir seu lugar no mundo e como usar seus poderes para o bem. Ao longo da trama é possível ver o ouriço encontrando a amizade de Tails e conhecendo seu “adversário” Knuckles, além de entender a posição que seus amigos humanos ocupam em sua vida.
O primeiro filme apresentou para o mundo o personagem repaginado, apesar das polêmicas em torno de seu primeiro visual, divulgado em abril de 2019, que atrasou a estreia do projeto em um ano, já que o diretor optou por “arrumar” o personagem.
“No filme, os produtores mantiveram a base dos personagens, só que trouxeram eles para o mundo humano e isso faz com que a história ganhe outro aspecto”, completa Manolo. O dublador pontua que as falas e piadas também vêm cheias de referências da cultura pop, desde TikTok até filmes da Marvel e DC Comics, como forma de incluir o público mais jovem.
Para ele, o filme ainda desperta uma vontade de jogar “Sonic”. “O jogo não é mais tão simples mas se mantém a estrutura. Tem um momento em que se imagina o game e dá vontade de jogar. Isso é muito do adulto que jogava antigamente e via os desenhos”, completa.
A sequência consegue trazer ainda mais características dos games, inclusive no visual do personagem de Jim Carrey. “Ele é sensacional e o visual está mais para os games [agora]”, pontua Manolo, sobre as roupas e estilo do personagem, que aparece sem os cabelos e com o clássico bigode comprido e espetado.
Apesar disso, no início desta semana, o ator revelou que pretende se aposentar após o novo longa. “Eu sinto que tive o bastante. Fiz o bastante. Já sou o bastante”, disse em entrevista ao Access Hollywood. A notícia de que Carrey se afastará dos cinemas abre as portas para possíveis novos vilões e embates para o herói azul -podendo vir até dos próprios videogames.
O filme tem direção de Jeff Fowler, o mesmo do primeiro longa, e roteiro de Pat Casey, Josh Miller e John Whittington. Ele ainda conta com nomes como Ben Schwartz (Sonic), Natasha Rothwell (Rachel), Shemar Moore (Randall), Adam Pally (Wade) e Lee Majdoub (Agente Stone) no elenco.
Em seu primeiro filme, a história do ouriço azul alcançou a marca de US$ 300 milhões de bilheteria mundial, cerca de R$ 1,3 bilhão. Na época, o longa quebrou o recorde e se tornou a maior bilheteria dos Estados Unidos para uma adaptação de games, deixando para trás filmes como “Pokémon: Detetive Pikachu” (2019) e “Tomb Raider: A Origem” (2018).
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