A Americanas S.A. registrou prejuízo líquido de R$ 98 milhões no segundo trimestre de 2022, uma piora de 15,6% ante o registrado no mesmo período de 2021. O Ebitda ajustado foi de R$ 843 milhões, com alta de 29,2% em relação ao apresentado um ano antes. A receita líquida, por sua vez, foi de R$ 6,7 bilhões, alta de 6,7%.
No trimestre, a receita bruta de vendas total (GMV, na sigla em inglês) foi de R$ 13,9 bilhões, um crescimento de 10,4%. O GMV Total é composto por R$ 3,5 bilhões das lojas físicas, com crescimento de 26,9%; e R$ 10,4 bilhões de comércio eletrônico, com alta de 5,7%.
O GMV vindo do estoque próprio da Americanas foi de R$ 4,4 bilhões, uma redução de 7,6%, já o de lojistas virtuais foi de R$ 6 bilhões, um crescimento de 18,3%.
A companhia afirma que a retomada do varejo físico, o resultado positivo da fintech Ame, a integração das empresas adquiridas e os ganhos obtidos com a combinação dos negócios contribuíram para o resultado de aumento do Ebitda.
No entanto, o resultado financeiro líquido atingiu R$ 555,0 milhões negativos, crescimento de 107,5% em relação ao mesmo período de 2021. “O resultado reflete basicamente os efeitos da elevação da taxa básica de juros”, afirma a companhia.
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