O governador Mauro Mendes (União Brasil) ainda mantém suspensa a decisão sobre concorrer ou não à reeleição para o cargo. Em entrevista à imprensa nesta sexta-feira (11), afirmou que é algo que está em sua agenda e vai bater o martelo “a tempo e à hora”.
“Isso já entrou na minha agenda de decisão. Eu disse isso a vocês e é verdade. Eu tenho que tomar uma decisão, vou tomá-la, sem dúvida alguma, a tempo e à hora.”
Apesar das dúvidas e do suspense, Mauro diz estar tranquilo, pois confia no trabalho que fez até agora. Ainda assim, não acredita em “já ganhou” no cenário político atual de todo o Brasil.
“A minha tranquilidade é porque estou muito focado nos objetivos sobre os quais assentam o meu mandato. Isso me dá tranquilidade de estar fazendo um trabalho de acordo com aquilo que me comprometi com o cidadão. Mas isso não significa que você por isso vá ser reeleito. A cabeça das pessoas é uma caixinha de surpresas, a política no Brasil está um pouco diferente nos últimos anos. Então não existe ‘já ganhou’ em lugar nenhum. O eleitor está muito autônomo, muito sabido, não adianta político por aí ficar achando que já ganhou eleição, que isso não existe em lugar nenhum no Brasil”, disse.
Mauro tem dito que seu compromisso é governar até 31 de dezembro, podendo passar o Governo para um sucessor depois disso. Mais um motivo que leva seus companheiros políticos a crer que possa desistir da campanha, como fez em 2018, quando desistiu de reeleger à Prefeitura de Cuiabá, apesar do alto nível de aprovação, e venceu a eleição ao governo do Estado.
“Como é que eu vou desistir de algo que nem anunciei ainda? Quando eu digo 31 de dezembro, estou sendo respeitoso com a democracia e com todos os cidadãos. Porque o compromisso do cidadão comigo, o voto que eles me deram, era para ser governador por 4 anos. (…) Eu tenho que respeitar isso e estou agindo humildemente, de acordo com o mandato que eu recebi. Se serei candidato e se vai ser a vontade de Deus e do povo que eu continue, ainda tem muita coisa pra acontecer”, afirmou.
Nos bastidores, consta que o governador tem sofrido pressão para que tome uma decisão, assim como algumas siglas querendo fazer parte de seu palanque. Sobre isso, afirma que não cede.
“Os partidos me respeitam muito, não tenho recebido esse tipo de pressão. Normalmente se faz, se ouve dizer, mas eles me respeitam, conhecem um pouco meu perfil. Eu sou uma pessoa muito boa pra dialogar, mas pressão eu sempre digo: não funciona muito bem.”
RepórterMT
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