O governador Mauro Mendes (UB) firmou compromisso com o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) para apoiar sua candidatura ao Executivo estadual nas eleições de 2026. Mauro entende que o seu sucessor não precisa ser filiado ao União Brasil, partido ao qual é presidente em Mato Grosso, mas deve estar dentro do arco de alianças do grupo.
“Você estar em um partido não significa que você só possa votar ou apoiar quem está no seu partido. Isso nunca fez parte da história política do nosso país. Nós temos o direito e a liberadade de apoiar, coligar pessoas. Eu como candidato a prefeito em 2012 e governador, em 2018 e 2022, recebi o apoio de vários partidos. Quem recebe apoio tem que estar disposto a apoiar coisas boas que existam em qualquer partido”, afirmou Mendes.
As conversações de bastidores apontam Pivetta para o governo e Mauro ao Senado, no entenato, essa possibilidade de pleitear o Legislativo em Brasília ainda não foi confirmada por ele.
A proximidade entre o governador e Pivetta se evidenciam em outras conjecturas, como a indicação do vice na chapa à Prefeitura de Cuiabá do presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (UB). Entre os nomes ventilados ao posto, três são do Republicanos: presidente da Fecomércio-MT, Júnior da Verdão, o médico Marcelo Sandrin e a vereadora Maysa Leão. A parlamentar tem ganhado destaque, pois Botelho é aberto à ideia de que o espaço seja ocupado por uma mulher.
Caso o vice de Botelho seja de fato escolhido entre as figuras do Republicanos e o pré-candidato vença as eleições municipais, Otaviano ganhará mais um motivo ao seu favor quando Mauro Mendes for bater o martelo sobre seu provável sucessor. Outros partidos, como o PL e PT, também fazem a mesma leitura. As siglas entendem que as eleições de 2024 vão exercer influências nas marjoritárias de 2026, principalmente, quando o assuntos são as capitais.
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